Sátira social sul-coreana surpreende como a grande vencedora de Cannes

“Parasite”, é uma sátira social sul-coreana dirigida por Bong Joon-Ho e venceu o maior prêmio do evento, o Palme d’Or, no Festival de Cannes no sábado, em uma grande noite para os cineastas recém-chegados também.

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Bong, que deixou sua marca em Cannes em 2017, com a Okja, produzida pela Netflix, é o primeira sul-coreano a receber o prêmio na maior mostra de cinema do mundo. Sua sátira social sul-coreana foi a grande vencedora da noite.

O festival também lançou uma luz sobre um longa-metragem de estreia do diretor franco-senegalês Mati Diop, cujo conto de imigrantes “Atlantics” conquistou o segundo lugar no prêmio Grand Prix.

A decisão unânime de coroar a sátira social sul-coreana “Parasita” se deveu em parte à inesperada mistura de gêneros, disse o presidente do júri deste ano, Alejandro Gonzalez Inarritu, o fabricante mexicano de “Birdman”, a repórteres.

Foi contra filmes de todo um elenco de pesos pesados ​​da indústria, incluindo o mais recente trabalho de Quentin Tarantino, “Era uma vez em Hollywood”.

Detalhes do filme vencedor da noite

Situado na moderna Coréia do Sul, a sátira social sul-coreana “Parasita” segue uma família de quatro pessoas que se arrisca e acaba entrando em empregos em uma casa abastada. O conto sombriamente de quadrinhos se transforma em um thriller, com flashes de violência.

Bong disse à Reuters que seu filme – que zomba da afluente mãe jorrando sobre seu filho genial, ou em uma família em um apartamento apertado tentando capturar o sinal Wi-Fi de seus vizinhos – reflete “a realidade dos tempos”.

“Eu realmente respeito filmes que lidam com questões políticas pesadas muito a sério, mas eu prefiro muito mais misturar isso com humor”, disse Bong.

“Enquanto eles estão rindo, eu quero que eles sejam atingidos como uma lâmina escondida atrás do bolso quando não estão esperando por isso.”

O prêmio contribui para o sucesso da mostra de cinema na França para filmes asiáticos, depois que o diretor japonês Hirokazu Kore-eda recebeu o prestigioso gongo ano passado.

Fonte:Reuters.

Escrito por

Dani Mennitti

Graduada e Mestre em História. Faço parte da equipe de redação do portal TV É Brasil. Além de professora e historiadora, sou redatora web freelancer/autônoma. Uma verdadeira amante da cultura, arte e entretenimento.