Uma notícia alarmante foi divulgada por autoridades da saúde nos Estados Unidos com relação aos cigarros eletrônicos. O país já confirmou sete mortes em decorrência do uso de cigarro eletrônico, que causaram doenças pulmonares graves.
Além das mortes, cerca de 530 casos prováveis e confirmados estão ligados a problemas de saúde provenientes do uso destes aparelhos. O alerta foi divulgado por conta de que não há indicativos de melhora e que há um surto generalizado, principalmente entre os jovens.
Somente na última semana os Estados Unidos registraram um aumento de 380 casos. Em 75% dos casos as vítimas são homens e destes, outros 75% possuem idade que variam entre 18 e 34 anos.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), informou que as mortes ocorreram em Illinois, Kansas, Califórnia, Indiana, Minnesota e no Oregon. A vice-diretora do CDC, Anne Schuchat, disse que infelizmente nos próximos dias é esperado outras mortes em decorrência do uso de cigarro eletrônico.
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Um mal conhecido como Cigarro Eletrônico
A Agência Reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA, Food and Drug Administration), que é o equivalente a Anvisa no Brasil, está investigando cerca de 150 produtos, além de acionar o setor de investigações criminais, que será responsável por avaliar a origem dos produtos.
“Este surto precisa ser investigado”, diz um dos diretores da FDA.
Mitch Zeller, que é diretor do Centro de Produtos de Tabaco, disse que nenhum usuário será alvo destas investigações, apenas os responsáveis pela distribuição do produto no país.
Questionado sobre o uso de drogas nestes produtos, ele afirmou que não há nenhuma substância como o THC ou acetato de vitamina E, que esteja ligado as mortes e problemas de saúde em decorrência do uso de cigarro eletrônico.
Parem de usar cigarro eletrônico!
Anne Schuchat (CDC), faz um apelo para que pessoas parem de usar cigarros eletrônicos. Quem não conseguir larga-los, é preciso fazer um monitoramento do organismo, com atenção especial a problemas respiratórios, como dor no peito, tosse seca e aqueles que estejam em estágios mais avançados, com febre, vômito e diarreia.
Para quem faz o uso de cigarro eletrônico e deseja larga-lo mas não consegue, a indicação de Schuchat é que passem a buscar tratamentos e produtos que sejam aprovados pela FDA, não voltando para os cigarros tradicionais.