Velório e sepultamento do jogador Izquierdo é marcado por muita dor e lágrimas; uma multidão foi dar o último adeus ao atleta

A morte precoce do jogador comoveu o cenário esportivo mundial.

O mundo do futebol uruguaio está em luto após a trágica morte de Juan Izquierdo, jogador do Nacional, que faleceu na última terça-feira, no Brasil, depois de sofrer um ataque cardíaco durante uma partida da Copa Libertadores.

O ocorrido abalou profundamente tanto os torcedores quanto a comunidade esportiva, que se reuniu em Montevidéu nesta quinta-feira (29) para prestar as últimas homenagens ao atleta.

Izquierdo, que tinha apenas 27 anos, passou cinco dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em São Paulo, mas infelizmente não resistiu, deixando uma lacuna no esporte.

Foto: Rodrigo Viera Amaral

 

O silêncio e a comoção tomaram conta da sede do Club Nacional de Fútbol, onde o corpo do jogador foi velado das 11h às 13h. O local estava cercado por uma multidão de torcedores, colegas e dirigentes, todos impactados pela perda prematura do atleta.

O presidente do Nacional, Alejandro Balbi, destacou o caráter exemplar de Izquierdo, referindo-se a ele como “um rapaz íntegro e muito querido”.

A cerimônia de despedida contou também com a presença de jogadores do São Paulo, que vieram do Brasil para prestar suas condolências, além de uma delegação do Peñarol, rival histórico do Nacional, evidenciando o respeito e a solidariedade em um momento de dor.

Durante o velório, realizado no ‘Salón Cristal’ da sede do Nacional, o caixão de Izquierdo foi rodeado por arranjos florais, enviados principalmente por colegas e clubes.

Entre os presentes, jogadores e dirigentes do Peñarol, incluindo seu presidente Ignacio Ruglio e o técnico Diego Aguirre, se uniram aos torcedores do Nacional em um gesto de união que transcende as rivalidades esportivas.

Foto: Rodrigo Viera Amaral

O Nacional decretou cinco dias de luto, com bandeiras a meio mastro, como forma de honrar a memória do atleta. A despedida de Izquierdo começou na quarta-feira, quando dezenas de pessoas se reuniram na sede do Nacional para prestar suas homenagens, levando flores, velas, desenhos e mensagens de apoio.

A dor pela perda de “El Negrón”, como era carinhosamente chamado, uniu torcedores dos dois maiores clubes do Uruguai, Nacional e Peñarol, em abraços e gestos de solidariedade.

A comoção causada pela morte de Juan Izquierdo relembra a todos sobre a fragilidade da vida, especialmente no mundo dos esportes, onde tragédias como essa deixam uma marca profunda.

Foto: Rodrigo Viera Amaral

O legado deixado por Izquierdo, tanto como jogador quanto como pessoa, permanecerá vivo na memória daqueles que o conheciam e admiravam. Essa tragédia também reforça a necessidade de medidas preventivas para a saúde dos atletas, garantindo que possam exercer sua profissão com segurança.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.