Um crime hediondo foi registrado no estado do Rio de Janeiro, um menor de idade ceifou a vida de seus pais por um motivo torpe e os detalhes do crime dão a dimensão da frieza do jovem.
Vizinhos e parentes do jovem de 16 anos, detido pelo assassinato de seus pais adotivos na noite de quinta-feira (23), relataram que os pais sempre demonstraram um grande carinho e afeto por ele.
De acordo com as autoridades que foram acionadas para atenderem a ocorrência, o duplo homicídio se deu em Jacarepaguá que fica na Zona Oeste da capital fluminense.
O casal foi morto a marteladas pelo filho adotivo depois de um desentendimento entre eles. Ainda segundo os agentes de segurança, foi o menor de idade que entrou em contato com polícia e para os socorristas do Corpo de Bombeiros.
Segundo o depoimento do menor à polícia, um dos motivos do desentendimento foi que os pais não permitiram que ele faltasse à escola para descansar antes de uma aula de jiu-jítsu.
“Os pais eram pessoas maravilhosas. Ele era um pouco agressivo, mas não imaginava que poderia fazer isso. Não sei nem o que dizer”, ressaltou o irmão de 19 anos, que também foi adotado quando era ainda criança por uma família diferente.
Um vizinho da família relatou que o adolescente era um único filho do casal e que sempre foi tratado com carinho. Ele ressaltou que o adolescente era considerado muito agressivo e que fazia uso de medicamentos para controle do humor.
A testemunha ainda ressaltou que a mãe do jovem sempre dizia que ele era “8 ou 80”, muito calmo ou extremamente nervoso, bastante carinhoso ou muito agressivo.
Segundo amigos, os pais inscreveram o adolescente em aulas de jiu-jítsu na tentativa de “canalizar sua energia”. No entanto, isso pareceu intensificar sua agressividade.
Conforme relatos dos agentes, o jovem confessou no local que matou os pais com golpes de martelo, saiu para lanchar com um amigo e, ao retornar, incendiou o quarto onde os pais estavam no segundo andar da casa.
Em seu depoimento à polícia, o menor mencionou que uma das razões do conflito foi a recusa dos pais em permitir que ele faltasse à escola para descansar antes de uma aula de jiu-jítsu.
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O garoto vivia com a família desde 2014, quando foi adotado. Ele é o caçula de quatro irmãos, cada um adotado por uma família diferente.