O governo de Israel tomou uma decisão, na noite desta quinta-feira (13/06), que pode resultar em uma verdadeira onda de desdobramentos. Vários analistas políticos apontam a provável escalada da tensão militar na região do oriente médio.
Alegando que o Irã esta desenvolvendo armas de destruição em massa, Israel lançou bombardeios contra o território iraniano. Em nota à imprensa, o exército de Israel (IDF) afirmou que a operação foi “preventiva”.
Logo depois do bombardeio, Israel afirmou que esta “pronto” para a escalada de tensões e tomou medidas para reduzir riscos. Além de declarar estado de emergência, o país também fechou seu território aéreo.
Em declaração oficial, autoridades do governo israelense admitiram que esperam uma retaliação iraniana. Por conta disso, a população esta em alerta e as próximas horas devem ser de tensão, com a possibilidade de uma nova guerra.
“Após o ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, espera-se um ataque com mísseis e drones contra o Estado de Israel e a sua população civil num futuro próximo”, disse o ministro de Defesa de Israel, Israel Katz.
Ao longo dos últimos meses, o governo de Israel já vinha fazendo declarações que sugeriam planos de atacar o Irã. Nesta semana, os Estados Unidos chegou a orientar seus civis e diplomatas a deixarem a região.
Apesar disso, logo após o bombardeio, o governo dos EUA se apressou em afirmar que não tem qualquer relação com a ação militar do país. EUA e Israel são aliados históricos, inclusive com acordos de cooperação militar.
Israel afirma que atacou instalações nucleares, mas a imprensa iraniana informa que áreas residenciais foram atingidas e foram registradas mortes. O governo iraniano ainda não se manifestou oficialmente, mas são esperados ataques contra o território de Israel.