Um terrível ataque terrorista em uma festa de casamento em Cabul, no Afeganistão, foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. A tempos não era noticiado um ataque tão expressivo por parte destes terroristas.
O ataque suicida matou 63 pessoas e deixou cerca de 180 feridos, onde entre as vítimas estão crianças e mulheres.
O ataque aconteceu na noite deste sábado (17/08), por volta das 23h no horário local afegão. Neste momento um homem bomba do grupo terrorista acionou um cinturão de explosivos, bem ao meio do salão de festas localizado em um bairro de minoria xiita na capital.
Durante o ataque os convidados dançavam e estavam festejando o casamento. Testemunhas disseram que havia mais de mil convidados na cerimônia.
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Ataque suicida
A região vem sofrendo diversos ataques do Estado Islâmico nos últimos anos, onde já foram destruídas mesquitas, centros educacionais e outros locais com aglomerações xiitas. A guerra é por conta que o EI é sunita.
Uma festa de casamento no Afeganistão é um evento que sempre reúne centenas e milhares de convidados em enormes salões; Nestes salões os homens ficam separados de mulheres e crianças.
Ainda nesta semana outro ataque acabou matando Ahmadullah Azkhundzada, irmão do líder talibã afegão Haibatullah Akhundzada. Ele foi morto durante uma explosão na mesquita de Baluchistão, região sudoeste do Paquistão.
Estados Unidos e Afeganistão tentam acordo
O ataque suicida na região acontece bem em um momento onde os Estados Unidos tentam fechar um acordo com talibãs, outro grupo revolucionário que conta com diversos membros na região. Esse acordo visa reduzir em uma grande escala a presença de tropas americanas no país, algo que até o momento tem mantido a “ordem” na região.
Os americanos exigem que os insurgentes respeitem a ordem de cessar fogo, acabem com seus laços com a Al-Qaeda e que façam negociações com o governo de Cabul, para que a paz possa reinar na região.
Donald Trump quer muito um acordo na região pois deseja que cada vez menos tropas fiquem no Afeganistão. Até hoje já foram gastos mais de um trilhão de dólares em operações militares e trabalhos de reconstrução, sem contar o número de soldados americanos perdidos em batalha com grupos terrorista.
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