Apesar de sempre ter sido contra o regime ditatorial da Venezuela, os Estados Unidos ainda não havia colocado sanções sobre o país da América do Sul, mas isso mudou nesta terça-feira (05/08). O governo americano anunciou sanções econômicas totais contra o governo venezuelano.
As sanções congelam todos os bens do regime de Nicolás Maduro no país e proíbe quase todos os tipos de transações com o mesmo, exceto em situações que sejam completamente isentas.
A ordem executiva para as sanções foi assinada ainda nesta segunda-feira (05/08) pelo presidente Donald Trump.
Surpresa no ocidente
Era fato que os EUA estava disposto a intervir contra a política praticada por Maduro contra o país, mas esse tipo de ação contra um governo ocidental aconteceu pela primeira vez em um período de mais de 30 anos. Agora a Venezuela se junta ao grupo de países com duras sanções americanas que conta com a Coreia do Norte, Síria, Irã e Cuba.
“Todas as propriedades e interesses em propriedade do Governo da Venezuela que estão nos Estados Unidos … estão bloqueados e não podem ser transferidos, pagos, exportados, retirados ou de outra forma negociados”
Este foi o comunicado oficial da ordem executiva.
O Wall Street Journal publicou uma matéria onde as sanções que forma inclusas nesta ordem, concede 21 isenções de organizações internacionais e que sejam não governamentais, sobre trabalhos voluntários e distribuição de remédios, internet, alimentos e também correspondências.
Sanções econômicas à Venezuela
Os Estados Unidos havia bloqueado mais de 100 entidades e pessoas ligadas ao regime de NIcolás Maduro, onde boa parte aconteceu no último dia 25 de julho, que incluiu os filhos do presidente. Esta é uma pressão para que Maduro venha a deixar o poder na Venezuela, já que para os americanos Juan Guaidó é considerado o presidente interino do país.
Além dos EUA, o Brasil e outros 50 países também reconheceram Juan Guaidó como presidente. Do outro lado Maduro conta com apoio de outras nações gigantes, como a Rússia, que já até propôs ajuda militar se for o caso, a China e também a Turquia.