Esta sexta-feira (18/10) amanheceu “turbulenta” na economia mundial. Os Estados Unidos iniciaram uma medida de tarifação sobre produtos da União Europeia, que deverá totalizar aproximadamente US$ 7,5 bilhões.
Entre os produtos que tiveram a tarifa elevada foram os vinhos franceses, uísques escoceses, produtos muito consumidos por americanos e também aviões da marca Airbus.
Washington impôs as tarifas já a partir das 0h01 desta madrugada.
Porém o aumento está “legalizado” e devidamente autorizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A organização definiu os critérios referentes aos subsídios que foram concedidos à Airbus.
13º salário para beneficiários do Bolsa Família é anunciado oficialmente.
União Europeia muito descontente
O aumento ocorre mesmo diante de um esforço dos funcionários e empresas europeias, além das ameaças do ministro da economia da França, Bruno Le Maire. Ele prometeu represálias caso os produtos fossem realmente taxados pelos americanos.
Com essa taxação, os Estados Unidos agora deverá vivenciar dois conflitos de larga escala. Um com a China e este com a UE. Não é possível prever os reais impactos na economia mundial, mas a expectativa dos economistas é que o cenário se agrave ainda mais.
Mas alguns produtos como o couro, por exemplo, foram poupados nesta primeira lista. Mas isso não garante que nos próximos meses os EUA resolvam acrescentar uma taxação de 25% para que possam ser comercializados no país.
Aviões
Agora todos os aviões de países como Espanha, Grã Bretanha, França e Alemanha, que contam com participação ativa na Airbus, deverão ser 10% mais caros quando forem importados para os EUA.
O que dizem os representantes da União Europeia?
Logo após a publicação das tarifas, a União Europeia comunicou que irá lutar até o fim contra os americanos na questão alfandegária. Mas mesmo diante do “nervosismo” o bloco econômico pretende encontrar uma solução “pacífica” para evitar novas taxações.
O ministro francês Le Maire já se pronunciou e disse que Washington está “Exposto a consequências”.
“Estamos prontos para adotar represálias, mas tudo de acordo com as regras da OMC. Neste momento em que o mundo econômico cresce menos, é responsabilidade das grandes potências fazer o possível para evitar conflitos desta natureza.”
Mas este caso a princípio já está definido, a ressalva agora é sobre eventuais novas taxações.