O estado de Santa Catarina foi profundamente abalado por um crime trágico que revelou a crueldade e a frieza de uma família destruída por violência. Edinéia Telles e seus dois filhos pequenos, de 2 e 4 anos, foram encontrados carbonizados dentro de um carro em uma área rural de Ibirama, no Vale do Itajaí.
O principal suspeito é Gilson Haskel, ex-companheiro de Edinéia, que confessou ter cometido os assassinatos. O caso chocou não apenas pela brutalidade dos crimes, mas também pelo envolvimento do irmão de Gilson, que ajudou a ocultar os corpos e atear fogo no veículo.
As investigações apontam que o crime ocorreu após Gilson chamar Edinéia e os filhos para uma conversa sobre questões familiares, como guarda dos filhos e pensão. Após cometer os assassinatos, ele acionou o irmão para ajudá-lo a encobrir o crime.
Os dois homens então transportaram os corpos até uma localidade isolada, onde incendiaram o carro com as vítimas dentro, na tentativa de destruir as evidências. Gilson foi capturado pela polícia no Paraná, enquanto comia em um restaurante, demonstrando uma aparente calma diante da gravidade de seus atos.
Ele tinha a intenção de fugir para o Paraguai, mas foi preso antes de conseguir escapar. Agora, ele e o irmão enfrentam acusações graves que incluem ocultação de cadáver, destruição de provas e outros crimes associados ao terrível ocorrido.
Este caso não apenas revelou a extensão da violência familiar, mas também destacou a necessidade urgente de proteção para vítimas de violência doméstica e a importância de um sistema de justiça eficaz para prevenir tragédias como essa.
