Foi encontrado hoje pela equipe do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, em um rio de Belford Roxo, um saco que continham ossos e fios de cabelo — o material encaminhado para a perícia analisar.
Por volta das 10h e 12h15, os bombeiros estavam realizando buscas pelos corpos de três meninos que estão desaparecidos desde 27/12/2002. O local foi apontado por um homem, como suposto lugar onde estaria enterrado os corpos dos meninos Lucas Matheus da Silva de 8 anos, Alexandre da Silva de 10 anos e Fernando Henrique Ribeiro Soares de 11 anos.
Um homem que não quis ter sua identidade revelada, fez acusações contra o próprio irmão de ter escondido os corpos dos meninos e contou a polícia de um rio onde os sacos plásticos haviam sido jogado por ordem dos traficantes.
De acordo com o jornal O Globo, a avó de duas das vítimas contou que não acredita no que foi contado. Para Silvia Regina, as crianças ainda estão vivas e que isso seria apenas para despistar. Os familiares dos meninos não estavam acompanhando as buscas presencialmente no local.
A mulher relata de que como alguém pega um saco com o corpo de três crianças sem saber o que tem dentro. Corpos pesam e como não havia apenas um, pesavam muito mais. Ainda ressalta que a história parece ser inventada para que possa despistar os policiais.
O suspeito de jogar os corpos no rio é José Carlos dos Prazeres Silva que é mais conhecido por “piranha”. O mesmo teria contado para seu irmão sobre a ordem de um dos traficantes de jogar os sacos em um rio. O objetivo de tudo era para ocultar os corpos dos meninos.
O suspeito tem duas passagens pela polícia, uma por tráfico e outra por roubo. As investigações de seu suposto envolvimento no caso continuam em andamento.
Os três meninos foram vistos pela última vez na feira de Areia Branca, que está localizada a 3 km de distância da comunidade do Castelar, onde residiam com seus familiares. Até agora só foi encontrado pelos policiais, apenas uma imagem de câmera de seguranças, mostrando os três andando juntos no dia em que desapareceram.
