Foi negado pelo cantor Wesley Safadão, sua esposa, Thyane, e a assessora do artista, Sabrina Tavares, na manhã da última quinta-feira, 28 de outubro, um acordo que havia sido ofertado pelo Ministério Público do Ceará, para que a investigação relacionada sobre eles terem tomado o imunizante da Covid-19 de maneira irregular não prossiga.
O acordo consigo em ser pago um valor (ainda não foi especificado quanto) para uma organza social, como pena por terem burlado as regras de vacinação. A defesa dos três pediu a celebração do acordo no dia 14 deste mês.
Em uma nota emitida pelo Ministério Público do Estado, foi afirmado que os três, acompanhado pela defesa, não aceitaram o acordo que foi proposto. De acordo com MPCE, o acordo consistia em prestação pecuniária a ser destinada a entidade pública ou privada com destinação social. Desta maneira, de acordo com o órgão público, a investigação do crime irá continuar em análise.
Thyane Dantas furou a fila da imunização contra a covid-19 no dia 8 de julho deste ano. Ela estava com 30 anos de idade, e no tempo que ela vacinou, o calendário estava vacinando a faixa etária de 32 anos de idade ou mais. Já o cantor e sua assessora estavam agendados para receberem o imunizante no mesmo dia, porém acabaram indo para outro posto de vacinação em um shopping.
O acordo de não persecução penal, caso seja aceito pelas duas partes evolvidos, pode ocorrer a substituição do processo criminal por uma reparação de danos, obrigando as pessoas que estão sendo investigadas confessarem que cometeram o crime, porém sendo retirado a punição penal.
A prestação pecuniária é prevista no Código Penal Brasileiro. O valor a ser pago é fixado por um juiz de direito, depois, neste caso, é a celebração da proposta. O valor a pagar não pode ser menor que apenas um salário mínimo e nem maior do que 360 salários mínimos. O valor máximo que o trio poderia pagar seria 396 mil reais.