A partida de Julinho dos Palmares, ocorrida na manhã desta segunda-feira (29) em Volta Redonda (RJ), marca o fim de uma era para a cultura local e para o movimento negro.
Aos 76 anos, o cantor, compositor e poeta deixou um legado significativo, não apenas na música, mas também na luta por questões sociais, negras e ambientais.
Nascido em Barra do Piraí (RJ), Julinho adotou Volta Redonda como sua casa e base para expressar sua arte e suas mensagens engajadas. Conhecido carinhosamente como “artista papagoiaba”, ele se destacou por suas composições que refletiam as vivências.
“Um homem grandioso, talentoso e, acima de tudo, um ser humano admirável”, disse um admirador, diante de todo o assunto e chamando atenção por suas palavras.
Sua contribuição para a cultura local foi reconhecida em 2022, quando recebeu a Medalha Abdias Nascimento, uma honraria que valoriza personalidades negras do estado do Rio de Janeiro.
O velório de Julinho foi marcado por uma série de homenagens emocionantes, destacando seu impacto duradouro na comunidade e na história de Volta Redonda.
O Clube dos Palmares, em nota de pesar, enfatizou o orgulho que Julinho sempre trouxe para todos com seu talento inquestionável, que agora deixa uma lacuna irreparável na cultura da cidade.
Nas redes sociais, inúmeras mensagens de despedida ressaltaram a grandeza do artista não apenas como um talento musical, mas como um ser humano admirável e inspirador.
Sua ausência será profundamente sentida não apenas pela comunidade artística, mas por todos aqueles que foram tocados por suas músicas e sua mensagem de esperança e consciência social.
