Homem choca ao confessar como matou filha de PM que estava desaparecida no DF: ‘Estocando mais de sete’

A brutalidade empregada no crime chama a atenção.

O assassinato de Samira Alves Lima, de 36 anos, ganhou novos desdobramentos com a prisão de Gilmarcos de Oliveira Coutinho, de 23 anos, que confessou ter cometido o crime.

“Acabei pegando uma faca na cozinha e estocando mais de sete facadas nela. Deixei a vítima jogada em um corredor, peguei a chave do carro e fugi”, confessou o preso.

A vítima, filha de um policial militar da reserva do Distrito Federal, foi morta a facadas após uma discussão com o suspeito, com quem costumava consumir drogas. A captura ocorreu no Jardim Ingá, em Luziânia (GO), após uma operação da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Gilmarcos, que tem antecedentes por roubo e envolvimento com tráfico de drogas, admitiu sua intenção de fugir para outro estado antes de ser detido. Segundo o relato do suspeito, a discussão que culminou no crime ocorreu no apartamento de Samira, onde ela foi encontrada morta na última segunda-feira (25).

O corpo apresentava sinais de ferimentos nas costas e uma faca foi localizada próxima à vítima. O crime aconteceu dias antes, após a vítima ter sido reportada como desaparecida no sábado (23), quando seu carro foi encontrado abandonado no Lago Norte, próximo ao setor Taquari, no Distrito Federal.

A descoberta do corpo foi feita por Rogério Mundim França, ex-namorado de Samira, que havia sido acionado pelo pai dela para ajudar nas buscas. Rogério encontrou o local após esforços para identificar o novo endereço da vítima, que não havia informado à família sobre a mudança para Luziânia.

Ele entrou no apartamento pela janela, após notar o som alto e a ausência de resposta. Samira deixou três filhos, de 12, 15 e 16 anos, e vivia sozinha desde setembro. Gilmarcos segue detido na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Luziânia, aguardando audiência de custódia.

O caso traz à tona preocupações sobre violência, saúde mental e a necessidade de ações preventivas para proteger pessoas em situações de vulnerabilidade. Não há informações sobre o velório e sepultamento da vítima

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.