Um homem de 42 anos de idade está sendo investigado por estuprar sua enteada de apenas 12 anos de idade e foi detido em Betim, no estado de Minas Gerais, na última sexta-feira. De acordo com as informações da Polícia Civil do estado, os abusos tiveram início quando a vítima tinha apenas 8 anos de idade.
Na última quarta-feira, a delegada Ariadne Eloise Coelho, que é a titular da Delegacia que tem especialização em Atendimento a Mulher, e que está responsável pelo inquérito contou, que em um depoimento, a mãe da menina relatou que seu ex-companheiro identificava-se como se fosse um policial civil durante todo o todo de relacionamento que tiveram. A mãe ainda afirmou que não tinha conhecimento dos abusos sofridos pela filha, que aconteciam enquanto ela estava no trabalho.
Também foram cumpridos mandatos de busca e apreensão na residência contra o homem, onde foi encontrado roupas e brasões da polícia, carteiras de outras profissões, uma arma de fogo, drogas e 5 mil reais em dinheiro vivo, o que fez com que ele fosse detido em flagrante por tráfico de drogas.
Foi informado pela mulher, que o suspeito possuía uma vestimenta, usava a arma de fogo e tinha o distintivo, além de alegar que atuava como advogado, além disso como vigilante e instrutor de autoescola. Assim que ela realizou a denúncia contra ele por abuso sexual contra a filha, ficou com muita medo pois ele começou a procurá-la em seu local de trabalho, enviando mensagem e ligando para que eles pudessem conversar sobre a situação.
A vítima tem apresentado uma dificuldade para comer e dormir por estar com muito medo. Foi apurada pelas investigações inicialmente, que o abusador tinha prática de atos libidinosos contra a filhas de sua companheira desde que ela tinha oito anos de idade, passando a estupra-la depois de seus 10 anos. Além de ser ameaçada, a vítima conta que o padrasto dava presentes e dinheiro a ela.
Com o mandado cumprido, o homem foi levado para o sistema principal. O material que foi apreendido irá passar por uma análise e as investigações irão continuar para que os fatos sejam totalmente apurados, informou a PCMG em uma nota emitida.