Profecia de Chico Xavier dos 50 anos já estaria sendo cumprida e traz alerta apavorante à humanidade

O médium é considerado um dos ícones do espiritismo.

A trajetória espiritual e pública de Chico Xavier permanece profundamente enraizada na memória coletiva do Brasil. Considerado uma das figuras mais emblemáticas do espiritismo no país.

O médium mineiro construiu um legado que ultrapassa gerações, sendo associado não apenas à sua obra psicografada — que reúne aproximadamente 450 livros e ultrapassa a marca de 50 milhões de exemplares vendidos — mas também a visões e mensagens que ainda hoje provocam debates intensos.

Em 1971, Chico Xavier participou do programa “Pinga-Fogo”, transmitido pela extinta TV Tupi, onde proferiu declarações que viriam a se tornar históricas. Durante a entrevista, ele trouxe à tona um conceito que ficou conhecido como “Data Limite”, gerando interpretações diversas e fascinando tanto adeptos quanto curiosos.

De acordo com Chico, em 20 de julho de 1969, data em que o homem realizou o feito inédito de pisar na Lua, uma assembleia de seres celestes teria se reunido para avaliar o estágio de evolução moral e espiritual da humanidade.

Naquele momento, foi concedido ao planeta Terra um período de 50 anos, uma espécie de moratória espiritual, com o objetivo de que as nações desenvolvidas promovessem a paz e evitassem uma guerra nuclear.

O prazo estipulado findaria em julho de 2019. Durante esses 50 anos, as sociedades humanas deveriam se empenhar para superar as marcas destrutivas das grandes guerras do século XX.

Segundo as palavras do médium, se a humanidade conseguisse atravessar esse meio século sem um conflito de proporções mundiais, estaria apta a ingressar em uma nova era de progresso, sendo admitida como um mundo regenerado dentro da comunidade planetária do Sistema Solar.

O conceito de Data Limite, portanto, não previa um apocalipse ou fim dos tempos no sentido tradicional das escrituras cristãs. Pelo contrário, representava uma oportunidade crucial para um salto evolutivo.

Juliano Pozati, autor de um livro e documentário sobre o tema, explicou em entrevista que o evento marcava não um fim, mas o começo de uma nova etapa da existência humana, onde metas e responsabilidades renovadas se imporiam.

Entretanto, a questão que surgiu posteriormente foi: conseguimos atender às expectativas desse prazo? Segundo Pozati, a situação do planeta se apresenta ambígua.

Por um lado, há claros sinais de avanços sociais, científicos e espirituais; por outro, persistem graves problemas como desigualdades, conflitos regionais, degradação ambiental e crises políticas.

Essa dualidade indica que a humanidade ainda caminha sobre uma tênue linha entre a luz e a sombra, entre a evolução e a estagnação. O fato de a tão temida Terceira Guerra Mundial não ter se concretizado até a Data Limite é, para muitos estudiosos do espiritismo, um indício positivo.

Isso não significa, contudo, que todos os problemas foram superados ou que a transição para um mundo regenerado esteja concluída. A nova fase, segundo a visão espiritualista, começou inevitavelmente em 2019, mas o sucesso desse novo ciclo depende diretamente das ações e escolhas feitas pela humanidade.

Portanto, prontos ou não, entramos nesse novo período. Mesmo que erros persistam e desafios continuem a surgir, a mensagem essencial deixada por Chico Xavier e por tantos outros pensadores espirituais permanece atual: a esperança de mudança está sempre ao alcance, e cabe a cada indivíduo, bem como a cada sociedade, decidir qual rumo seguirá no grande processo evolutivo da Terra.

A Data Limite não representou um ponto final, mas sim um convite à transformação contínua.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.