Gabriel Santana fala de expectativa para nova temporada “Malhação”

De volta as telinhas, o ator Gabriel Santana começou sua carreira na publicidade, e em 2012 estreou na televisão no remake de “Chiquititas” no SBT no papel de Mosca. Hoje ele encara mais um desafio, vivendo Cléber Braga em “Malhação – Toda Forma de Amar” do diretor Adriano Melo.

Como está sua expectativa para “Malhação: Toda Forma de Amar”?

É um projeto muito lindo, que fala sobre amor em um cenário brasileiro atual, que tanto dissemina o ódio e fala de coisas ruins. Acho que fazer a “toda forma de amar” me dá uma perspectiva de transformação da sociedade. É o meu primeiro projeto na Globo, e estou muito feliz com  essa nova etapa da minha vida, e com as possibilidades que podem surgir. Estou muito realizado em fazer parte de um projeto que fala de amor de uma forma tão singela, tão bonita e tão real.

De acordo com uma matéria do Extra, o Cléber será um personagem bem descolado e independente. O que você acha do exemplo dele para o público jovem da novela?

Eu acho que assim como o Cléber, todos os personagens tem muita representatividade. Ele em especial representa o trabalhador honesto, que tem que se virar, tem que criar as próprias oportunidades para conseguir viver em um mundo difícil, que te empurra para baixo, mas que você não pode desistir, tem que ter força suficiente para seguir em frente. Acho que é isso que o Cléber passa, uma força que as pessoas precisam ter no dia a dia, porque se não, a vida te puxa para baixo.

Foto: Reprodução/Instagram

Você acaba de terminar a novela “Chiquititas” no SBT. Acha que a experiência da novela poderá ajudá-lo nesse novo projeto?

Então, a novela terminou em 2015, no entanto reprisou recentemente, mas, desde que sai de lá, sai com uma base muito forte, não que eu esteja me considerando um ótimo ator. Mas por já ter conhecido um set de gravação, já saber como as coisas funcionam, já não fico tão nervoso no set. O que facilita para me sentir mais a vontade, atuar de uma maneira mais natural, porque quando você tem um medo, ou está em um lugar desconhecido, acaba se travando. Então, eu consigo estar mais relaxado. Para tentar desempenhar uma atuação melhor demanda de outras coisas também, de como eu treinei, de como estou unido com o Cléber. Mas acho que sim, a experiência anterior a ‘’Malhação’’, com certeza me ajudou muito para quando entrar em um set de gravação não ficar muito nervoso e poder atuar melhor.

Formado por nomes como Henri Castelli, Rosanne Mulholland e Gabriela Mustafá, como está sendo trabalhar junto com este elenco?

É um privilegio muito grande poder interpretar ao lado de grandes nomes, ou mesmo que não estejamos na mesma cena, mas que eu possa olhar na Tv ou no set em ação, é um privilegio muito grande, porque quando você vê pessoas assim, tão incríveis em cena, com o potencial tão grande, desempenhando o seu trabalho com tanto amor, tanto carinho, você acaba se espelhando nelas, “cara, se eu continuar me esforçando, olha o que eu posso conseguir fazer um dia.”, não copiar, mas sim me inspirar. Olhar para a frente e se enxergar com a possibilidade de desenvolver um trabalho tão incrível quanto. Ator aprende muito vendo, fazendo, errando, e eu estou em “Malhação” para isso, errar, tentar e aprender, tudo com muito profissionalismo e dedicação.

Foto: João Cotta

Conte-nos um pouco de sua experiência trabalhando com o diretor Adriano Melo.

Adriano Melo é um diretor fantástico, ele tem uma sensibilidade muito grande nas cenas, para conversar com os atores. Ele é um cara que enxerga muito lá na frente, e só depois a gente começa a entender o que ele estava pensando, mesmo ele tentando explicar, a gente não entende, mas depois é tipo “ah…..agora eu entendi.” É um cara fantástico, amoroso. Que esta com a gente para qualquer coisa que precisar, “podem perguntar, podem me ligar.”, e sim, já o procurei para pedir até mesmo conselhos para vida pessoal, e ele com a maior disponibilidade e carinho do mundo, “Gabriel, eu vejo assim e assim, eu faria assim, mas a escolha é sua.” É um cara sensacional, tenho muito orgulho de trabalhar com ele.

Deixe uma mensagem.

Seja o amor, sabe?! Cada um tem as suas limitações, suas dificuldades, mas a gente está junto para aprender, o mundo nos leva muito paro o individualismo, “ah, mas os meus problemas são maiores que o mundo inteiro.”, não é bem assim, se todo mundo pensasse no próximo, seriam 7 bilhões de pessoas, pensando em 7 bilhões de pessoas, não só você. Quanto mais amoroso você for, quanto mais ajudar, mais humano você é, isso ajuda muito o mundo a ficar melhor. Então minha dica é essa, dá para fazer tudo, trabalhar, ter família, dá para fazer o que você for fazer com amor, ou individual.

Escrito por

Lucas Rocha

Autor e Redator no Repórter Social