Em 1904, o jovem Ota Benga foi sequestrado em sua terra natal, ele morava em uma região onde atualmente se encontra a República Democrática do Congo, em seguida ele foi levado para os Estados Unidos e colocado dentro de uma jaula em um zoológico, servindo de atração para os visitantes.
Depois de 116 anos, o caso voltou a ganha destaque no mundo todo e o zoológico do Bronx, em Nova York, decidi pedir desculpas por ter uma atitude dessa. A direção atual da entidade fez o pedido de desculpas para tentar conter os protestos que veem aumentando em várias regiões do mundo.
Pamela Newkirk é jornalista e ela fez uma ampla pesquisa sobre esse acontecimento e ficou chocada com o que descobriu.
A Sociedade para Conservação da Vida Selvagem, que é a entidade que administra o zoológico hoje em dia, informou que é importante ‘refletir sobre a própria história’ e também a respeito do racismo para que atitudes como esta não voltem a se repetir.
Cristian Samper, que é presidente da entidade, prometeu dar total atenção ao caso e garantiu transparência a respeito desse episódio que na época estampou a capa de grandes jornais nos Estados Unidos e também na Europa.
Ota Benga foi exibido em uma jaula de macacos no zoológico no período de 9 a 28 de setembro, quando finalmente conseguiu deixar o local.
A entidade é acusada de tentar encobrir o caso por décadas, ao invés de mostrar tudo para que o mundo veja como é importante ficar atento à forma como todas as pessoas são tratadas para evitar atrocidades como esta.