Nesta segunda-feira (26/05), o Supremo Tribunal Federal atendeu a um pedido da PGR e abriu um inquérito contra Eduardo Bolsonaro. O deputado federal eleito esta licenciado para morar nos EUA.
Em queixa representada pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT), chama a atenção a acusação contra Eduardo. A suspeita é que Eduardo esteja nos EUA planejando ataques às instituições de segurança brasileiras como Polícia Federal, a própria PGR e o STF.
Eduardo realmente não nega que esteja nos EUA por articulação política. O filho do ex-presidente defende que os EUA apliquem sanções contra o Brasil, alegando que Alexandre de Moraes tem cometido abusos.
O inquérito, solicitado pela PGR, foi aberto pelo STF, que determinou Alexandre de Moraes como relator. O documento da PGR, encaminhado ao STF, chama a atenção nas acusações.
“Desde o início do ano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro vem, reiterada e publicamente, afirmando que está se dedicando a conseguir do governo dos Estados Unidos a imposição de sanções contra integrantes do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, pelo que considera ser uma perseguição política a si mesmo e a seu pai”, diz parte do texto.
Já Alexandre de Moraes, ao abrir o inquérito, reforça os argumentos de Gonet, procurador-geral da República, e aponta ainda que a articulação de Eduardo nos EUA é de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria assumido os custos da permanência de Eduardo o país norte-americano.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a Polícia Federal deve ouvir depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O prazo dado pela justiça é de 10 dias. A Polícia Federal também deve colher depoimento do deputado federal Lindbergh Farias (PT).
Em comunicado, o Partido Liberal reagiu ao inquérito contra Eduardo Bolsonaro. A sigla afirma que Eduardo tem sido perseguido e defende que o deputado licenciado tem o direito de se manifestar publicamente.