A morte brutal da adolescente Sophia Louise Gonçalves Rodrigues Guerra, de 15 anos, abalou a cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais, e gerou indignação nacional. A jovem foi encontrada sem vida na manhã do último domingo (24), após participar de uma festa na noite anterior.
O crime, está sendo investigado pela Polícia Civil, que já prendeu dois suspeitos. Sophia Louise saiu de casa no sábado (23) sem o consentimento da mãe para participar de uma festa. Durante o evento, enviou um vídeo para tranquilizar a família, mas não retornou.
No dia seguinte, seu corpo foi encontrado em um lote no bairro Jardim Arizona, com sinais de atropelamento e um corte profundo no pescoço. A perícia identificou marcas de pneus e encontrou pedaços de plástico prateado, possivelmente do para-choque de um veículo, próximo ao corpo.
As investigações apontaram para Ulisses Roger Pereira Cruz, de 24 anos, e Gabriel Carvalho Medeiros, de 21, como principais suspeitos. Eles foram vistos com Sophia na festa e deixaram o local em um Honda Civic prata.
Após serem localizados, Ulisses confessou o crime, detalhando que os dois tentaram simular um atropelamento para encobrir o crime. Também escreveram as iniciais “CBC” no chão para tentar incriminar uma facção criminosa. A delgada Fernanda Mara de Assis Costa, responsável pelo caso, confirmou que o carro utilizado no crime apresentava sinais de sangue nos pneus e danos no para-choque.
Ulisses relatou que Sophia foi deixada em uma praça, mas câmeras de segurança mostraram ele transportando a vítima, acompanhado de Gabriel, na madrugada do crime. As circunstâncias exatas de como e quando Sophia foi morta ainda estão sendo apuradas.
Vídeo: adolescente encontrada morta em Sete Lagoas se filmou em festa horas antes de ser assassinada
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📹 Vídeo cedido à Itatiaia pic.twitter.com/fxFY7XUNk0— Itatiaia (@itatiaia) November 25, 2024
O caso destaca a violência de gênero e os desafios na proteção de adolescentes. A investigação busca esclarecer todos os detalhes do crime e reforça a urgência de ações efetivas para prevenir feminicídios. Sophia, com apenas 15 anos, se torna mais uma vítima de um sistema que frequentemente falha em proteger as mais vulneráveis.
