Em situações de conflito, espera-se que a polícia atue com equilíbrio e respeito aos direitos humanos. No entanto, alguns agentes extrapolam suas atribuições e, com atitudes violentas, acabam manchando o nome de toda a corporação.
Foi o que aconteceu recentemente em Itambaracá, no Paraná, quando uma abordagem policial se transformou em um ato de brutalidade. Uma jovem de 28 anos, que estava em um bar com amigos, foi alvo de uma abordagem desastrosa.
O policial militar envolvido, ao invés de conduzir a situação com profissionalismo, recorreu à violência, desferindo tapas, puxões de cabelo e até arrastando a vítima pela calçada. A cena, que foi gravada por uma testemunha, rapidamente se espalhou, gerando revolta e questionamentos sobre o uso excessivo de força.
A vítima, além de sofrer lesões físicas, relatou o impacto psicológico devastador que a agressão lhe causou. Em entrevista, ela expressou sua vergonha e o medo que agora sente em relação àqueles que deveriam estar ali para protegê-la. Veja o momento:
🚨 Ao averiguar uma denúncia de som alto, às 3h da manhã, no município de #Itambaracá no Paraná, um policial militar vai pra cima de uma mulher, que havia sido denunciada, e a agride com tapas e chutes. pic.twitter.com/Yi2CruiPuN
— Comunicarmais (@ComunicarmaisBA) August 26, 2024
A jovem, que buscou atendimento médico após o incidente, agora carrega não apenas as marcas visíveis da violência, mas também as cicatrizes emocionais. A Polícia Militar do Paraná, em resposta ao ocorrido, afastou o policial envolvido e declarou que o caso está sendo investigado.
Em nota, a corporação enfatizou seu compromisso com os direitos humanos e repudiou veementemente as ações do agente. No entanto, este episódio serve como um lembrete sombrio dos perigos do abuso de poder e da necessidade de uma vigilância constante para que casos como este não se repitam.