Pai confessa ter matado a própria filha de 1 ano em SC

Homem de 41 anos confessou o crime

Um crime deixou a população do Oeste de Santa Catarina em estado de choque. Em Abelardo Luz, um pai tirou a vida da própria filha, uma criança de apenas 1 ano e 9 meses. A brutalidade do caso, que envolve traição de laços familiares e violência extrema, escancarou a fragilidade do sistema de proteção em situações de risco doméstico.

O crime ocorreu na tarde de domingo, dia 25 de maio, quando o homem de 41 anos, após discutir com a esposa, deixou a residência carregando a filha nos braços e se embrenhou em uma área de mata, no Assentamento Santa Rosa 1.

Horas depois, ele enviou uma mensagem devastadora à família: “Matei a menina”. A afirmação desencadeou uma operação de busca imediata por parte da Polícia Militar, que o encontrou pouco depois e obteve dele a confissão do homicídio.

Embora o homem tenha indicado o local onde teria cometido o crime, o corpo da criança ainda não havia sido localizado até a manhã da segunda, dia 26 de maio. As buscas continuam, mobilizando equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e familiares, em um misto de desespero e tristeza.

O suspeito, natural de Santa Catarina, possui um histórico extenso de violência. Registros policiais apontam passagens por crimes como ameaça, injúria, posse irregular de arma, descumprimento de medidas protetivas, lesão corporal, invasão de domicílio e até exercício arbitrário das próprias razões.

O histórico levanta sérias questões sobre a eficácia das medidas judiciais preventivas aplicadas anteriormente. O caso agora está sob investigação da Polícia Civil, que busca entender as motivações do crime e as condições que permitiram que uma tragédia de tal magnitude acontecesse.

A sociedade cobra justiça, mas também reflexão sobre como evitar que o ciclo da violência se renove, especialmente contra os mais inocentes.

Escrito por

Paulo Machado

Colunista de portal de notícias dedicado a TV e Famosos, Curiosidades, Saúde Natural e Bem-estar, Finanças e Política Brasileira