Uma tragédia na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, resultou em 41 mortes após colisão entre ônibus e carreta na madrugada de sábado (21). A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou 15 vítimas fatais, com 14 corpos já liberados para as famílias. O processo de identificação continua no IML de Belo Horizonte.
O acidente ocorreu no quilômetro 286, distrito de Lajinha. O ônibus partiu de São Paulo na sexta-feira (20) com destino a Vitória da Conquista, Bahia. Segundo relatos de sobreviventes, o pneu do ônibus teria estourado antes da colisão com o caminhão, sendo esta uma das principais linhas de investigação.
Outra hipótese investigada sugere que a carreta, possivelmente com excesso de peso e alta velocidade, perdeu um bloco de granito na pista, provocando o impacto. O motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, 49 anos, prestou depoimento por seis horas à PCMG. Sua defesa alega que ele não estava foragido nem tem responsabilidade pelo acidente.
Após a colisão frontal, o ônibus incendiou, resultando na morte de todos os ocupantes, incluindo o motorista. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens. Um terceiro veículo, que trafegava atrás dos veículos envolvidos, também colidiu com o ônibus. Seus três ocupantes sobreviveram ao acidente.
A PCMG abriu inquérito policial para investigar as causas do acidente. As investigações prosseguem para determinar a dinâmica exata da ocorrência. As autoridades trabalham para identificar todas as vítimas, processo que demanda tempo devido à gravidade do acidente e às condições dos corpos.
O acidente é considerado um dos mais graves da história recente da BR-116, mobilizando diversos órgãos públicos no atendimento e investigação. A tragédia gerou comoção nacional e levantou questões sobre a segurança nas rodovias brasileiras, especialmente em trechos de alto fluxo.
As equipes de resgate e perícia enfrentaram dificuldades devido à extensão dos danos e à complexidade da cena do acidente. O caso evidencia a necessidade de reforço na fiscalização do transporte de cargas e na manutenção de veículos de transporte coletivo nas rodovias federais.
As famílias das vítimas recebem apoio psicológico e assistência das autoridades para os procedimentos de identificação e liberação dos corpos.
