Um trágico acidente ocorrido na manhã da última segunda-feira (24), que teve como cenário o município de Meleiro, localizado na região Sul do estado de Santa Catarina, resultou na morte da médica anestesiologista Priscila Garcia Viveiros, de 38 anos.
O caso, registrado por volta das 6h50, mobilizou equipes de emergência e gerou grande comoção no meio médico regional. A fatalidade interrompeu a trajetória de uma profissional reconhecida por seu comprometimento e dedicação à medicina.
Segundo os relatos das autoridades e equipes de socorro, Priscila sofreu múltiplas fraturas e um grave trauma crânio encefálico no impacto do acidente. Assim que foi localizada, ela recebeu atendimento imediato das equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
No próprio local, a vítima foi intubada e submetida a um exame de ultrassom com o objetivo de identificar possíveis lesões internas no tórax e abdômen. Durante o resgate, Priscila enfrentou duas paradas cardiorrespiratórias, ambas revertidas com êxito pelos profissionais que atuaram com agilidade e competência.
Após os procedimentos de estabilização, ela foi transferida de forma emergencial para uma unidade hospitalar, que fica na cidade de Criciúma. Apesar dos esforços intensivos, a médica não resistiu aos ferimentos e veio a óbito ainda na unidade hospitalar.
Priscila Garcia Viveiros formou-se em Medicina pela renomada Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), vinculada à Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Ao longo de sua carreira, destacou-se pelo trabalho como anestesiologista, tendo atuado em instituições de saúde que lamentaram profundamente sua perda. O Instituto Maria Schmitt (IMAS), onde a profissional prestava serviços, publicou uma nota de pesar ressaltando a dedicação e o carinho com que a médica tratava seus pacientes.
A Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina (Saesc) também se pronunciou, manifestando solidariedade aos familiares e colegas de profissão.
A morte de Priscila deixa não apenas um vazio entre amigos e familiares, mas também uma lacuna significativa no setor médico regional. Casos como este ressaltam a imprevisibilidade das tragédias nas estradas e a importância contínua de políticas públicas voltadas à prevenção de acidentes.
Enquanto familiares se preparam para a despedida, a comunidade médica se une em luto pela perda de uma profissional admirada e por uma vida interrompida de forma tão repentina.
