Sergio Cabral, governador do Rio de Janeiro, classificou como ‘atos terroristas’, os ataques realizados por membros de uma facção criminosa que incendiaram cerca de 35 ônibus e um trem após a morte de Faustão, sobrinho de um miliciano.
O homem popularmente conhecido pelos codinomes “Faustão”, “Teteu”, ou “Senhor da Guerra”, foi morto durante uma incursão da Polícia Civil na comunidade de ‘Três Pontes’, que fica na zona oeste da capital fluminense.
Identificado como Matheus da Silva Rezende, o homem morto na ação policial, era sobrinho do miliciano Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, considerado pelos agentes de segurança do Rio de Janeiro como chefe da maior milícia da zona oeste.
A facção criminosa é conhecida como “Bonde Z”, ou “Família Braga”, está sob o comando de Zinho, desde o ano de 2021, após a morte de seu irmão Wellington da Silva Braga, conhecido no mundo do crime como Ecko.
“Faustão” era respeitado e considerado como o número dois da facção criminosa e o braço direito de Zinho. Matheus da Silva Rezende, seria o responsável pela guerra entre as organizações criminosas e pela união do tráfico e milicias naquela região.
Matheus era um dos líderes da facção, ele era conhecido por crimes como extorsão, receptação, corrupção ativa e teve o nome envolvido em vários homicídios.
“Há quem diga que ele estava sendo preparado para ser o sucessor do Zinho”, disse o governador Cláudio Castro, que fez questão de parabenizar a polícia durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira.