Nesta terça-feira (24/06), uma nova atualização sobre a guerra entre Israel e Irã tem ganhado destaque na imprensa internacional. Após uma violação mútua de um suposto cessar-fogo, que havia sido anunciado por Donald Trump, os países sinalizaram o fim da guerra.
Através de um comunicado ao seu próprio povo, mas também à imprensa internacional, o governo do Irã anunciou que encerraria as retaliações contra o território israelense, desde que o aliado dos EUA não voltasse a cometer ataques.
Em um comunicado, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian comemorou um que classificou como “grande vitória” e parabenizou o povo iraniano, por terem se mantido unidos durante os momentos turbulentos.
“Com base em avaliações claras da situação e após demostrar a capacidade das Forças Armadas da República Islâmica do Irã, sem qualquer temor, reiteramos: se o inimigo voltar a cometer qualquer agressão, enfrentará uma resposta imediata, decisiva e contundente que o fará se arrepender”, diz também a nota.
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Por outro lado, Israel também se pronunciou sobre o fim da guerra. Também em tom de comemoração e afirmando-se vitorioso, o governo de Israel se manifestou afirmando ter atingido seu objetivo: que seriam a eliminação do programa nuclear do Irã e deu arsenal de mísseis.
No entanto, ambas as informações não são verdadeiras. Pelo menos é o que garante o governo iraniano, que afirma ter intacto seu depósito de urânio enriquecido e também preservado seu arsenal de mísseis.
Segundo a imprensa internacional, Donald Trump já teria sido informado pela inteligência dos EUA que as instalações nucleares do Irã não foram destruídas e que o estrago causado pelos bombardeios teria sido superficial, capaz de atrasar em apenas alguns meses a retomada dos trabalhos.
Também na sequência, o governo do Irã defendeu seu direito de manter um programa nuclear com fins pacíficos. Vale dizer que, apesar do que alega Israel sobre supostas bombas atômicas sendo desenvolvidas, o governo do Irã nega e afirma não ter bombas atômicas.
