A violência doméstica segue fazendo vítimas no Brasil, e muitas delas não têm a chance de escapar da brutalidade de seus agressores. Em um cenário assustador e revoltante, mais um feminicídio foi registrado, desta vez em Chapecó, Santa Catarina.
A jovem Samara Greiner da Silva, de apenas 25 anos, teve sua vida interrompida de maneira trágica e cruel dentro de seu próprio apartamento. O principal suspeito? Seu ex-companheiro, um homem que, mesmo sob medida protetiva, encontrou uma forma ardilosa de atraí-la para a morte.
Samara era descrita por amigos e familiares como uma pessoa alegre, gentil e cheia de sonhos. Mas seus planos foram destruídos pelo que tudo indica ser um ato premeditado de seu ex-companheiro.
O crime aconteceu na noite de sábado, dia 22 de fevereiro, quando o agressor teria escalado a janela do apartamento onde ela estava e, se passando por uma das sobrinhas da vítima, a atraiu para a armadilha fatal. Ao entrar no local, Samara foi executada a tiros, sem chance de defesa.
O caso evidencia uma falha preocupante no sistema de proteção às vítimas de violência doméstica. Samara já havia denunciado o agressor e possuía uma medida protetiva contra ele.
Além disso, o suspeito estava em prisão domiciliar em Xanxerê, o que reforça a ineficácia das restrições legais quando a vontade de matar prevalece sobre a segurança da mulher.
Amigos e familiares lamentam a perda precoce e clamam por justiça, enquanto o agressor segue foragido. Casos como o de Samara não podem ser ignorados. A violência contra a mulher ainda é uma realidade alarmante no Brasil, e denunciar é fundamental para salvar vidas.
Qualquer pessoa que presencie ou seja vítima de agressão pode buscar ajuda anonimamente pelos telefones 180 (Disque Denúncia), 190 (Polícia Militar) e 181 (Polícia Civil).
Em Santa Catarina, também é possível registrar queixas online na Delegacia Virtual da Mulher. A luta contra o feminicídio precisa ser de todos.