No início da manhã desta quarta, dia 24 de janeiro, a BR-376, em Tibagi, Campos Gerais do Paraná, foi palco de uma cena chocante.
O caminhoneiro Anderson Francisco da Rocha, de 58 anos, foi encontrado morto no pátio de um restaurante, com sinais de violência extrema.
De acordo com a Polícia Civil, ele estava deitado de bruços na cama de seu caminhão, com mãos e pés amarrados, além de apresentar marcas de sangue.
A principal suspeita é de que tenha sido vítima de espancamento. A triste descoberta foi feita por seu próprio irmão, também caminhoneiro, que havia compartilhado uma refeição com Anderson na noite anterior.
Após o jantar, cada um se retirou para descansar em seus veículos. Ao tentar acordar o irmão pela manhã, ele se deparou com a cena perturbadora: o caminhão de Anderson estava com as portas abertas, totalmente revirado, e o caminhoneiro sem vida.
O que torna o caso ainda mais sombrio é a possibilidade levantada pela família de que o crime seja um ato de vingança. Cerca de um mês antes, Anderson havia enfrentado uma tentativa de assalto na mesma região.
Na ocasião, o caminhoneiro reagiu e agrediu os criminosos. A sobrinha de Anderson expressa a indignação da família, sugerindo que o crime atual foi uma represália planejada.
A Polícia Civil está ativa na investigação, realizando diligências no local para esclarecer os fatos. Anderson, que residia no Mato Grosso, deixa uma série de perguntas sem resposta e uma família devastada.
Até o momento, não há informações sobre o velório e o sepultamento do caminhoneiro, enquanto a comunidade local aguarda por respostas sobre essa tragédia que abalou a pacífica rotina da estrada.
