A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, importante ligação entre Maranhão e Tocantins, desabou na tarde de domingo, causando uma tragédia que vitimou fatalmente duas pessoas e deixou 12 desaparecidos. O acidente envolveu oito veículos, incluindo caminhões, carros e motos.
As vítimas fatais foram identificadas como Alana, de 25 anos, e Marçon Gley Ferreira, de 42 anos, ambos motociclistas. O desabamento ocorreu após o vão central da estrutura ceder, conforme informado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
O vazamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões acidentados forçou a interrupção das operações de busca após o incidente. Equipes de resgate aguardam resultados de análises químicas da água para retomar os trabalhos com segurança.
O coronel Magnum Coelho coordena as operações e aguarda os resultados das análises para autorizar o trabalho dos mergulhadores. Equipes especializadas estão preparadas com equipamentos e embarcações para localizar veículos e vítimas.
A ponte, que foi construída nos anos 1960, possui 533 metros de extensão e é parte fundamental do corredor Belém-Brasília. Sua estrutura conecta as cidades de Estreito, no estado do MAranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226.
Problemas estruturais já preocupavam usuários da ponte. Um morador registrou vídeo denunciando as condições precárias um dia antes do desabamento, evidenciando o estado crítico da infraestrutura. Na manhã desta segunda-feira, bombeiros avaliam estratégias para retomar as buscas com segurança. A presença de material tóxico na água representa um desafio adicional para as equipes de resgate.
Autoridades confirmaram que entre os veículos envolvidos estavam quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A ponte foi totalmente interditada e motoristas devem buscar rotas alternativas.
O DNIT iniciará investigações para determinar as causas do colapso. O acidente destaca preocupações sobre a manutenção de infraestruturas antigas e essenciais para o transporte rodoviário brasileiro.