A delegada Monah Zein, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), disparou contra colegas da corporação na terça-feira passada (21) e se isolou em seu próprio apartamento, localizado em na cidade de Belo Horizonte, capital mineira.
O incidente teve origem quando a policial expressou sua frustração nas redes sociais, manifestando o desejo de não retornar ao trabalho após o término de suas férias, o que levou colegas da corporação a irem até sua residência.
Conforme alegado pela defesa da delegada, Zein deixou a residência apenas na tarde de quarta-feira (22) em direção a uma unidade de saúde para receber cuidados médicos, após um período em que a comunicação com ela foi perdida por uma hora.
Os policiais civis presentes no local iniciaram as negociações para a entrega da arma e a saída da delegada do imóvel. Além disso, unidades do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) acompanharam a situação.
Leandro Martins, advogado responsável pela representação da delegada, alega que Monah Zein tem sido vítima de assédio moral desde o início de seu primeiro ano de serviço na corporação. Ele enfatizou também que perdeu contato com a delegada após os serviços de energia e água do apartamento serem cortados.
“É um abuso, mais um assédio moral à servidora, não exige ordem legal de qualquer juiz que ela seja constrita em casa, internação, nada. Ela está sendo coagida, cortaram energia, água”, relatou o advogado que se mostrou indignado.
