O impacto de uma descoberta chocante pode desestruturar uma família inteira. Foi exatamente isso que aconteceu com os parentes de Thiago Francisco Thomaz de Aquino, líder comunitário e empresário de 38 anos.
Após dias de angústia, a confirmação veio com o resultado do laudo pericial: o corpo carbonizado encontrado em um veículo no canavial de Marechal Deodoro era, de fato, o de Thiago.
A dor transformou-se em um luto devastador para aqueles que buscavam respostas e agora enfrentam uma perda irreparável. Thiago foi visto pela última vez na manhã de 14 de novembro, saindo de um condomínio no bairro Antares, em Maceió.
No dia seguinte, seu corpo foi encontrado dentro de um carro modelo C3 Aircross, completamente queimado.
A identificação só foi possível graças a uma análise genética detalhada, conduzida a partir de amostras ósseas dos restos mortais e de referências genéticas fornecidas por uma suposta filha e dois irmãos.
Apesar de resultados parciais nos perfis dos irmãos, o DNA da filha confirmou a relação familiar com o empresário. A tragédia não só abalou a família, como também impactou a comunidade onde Thiago era conhecido por sua liderança e dedicação e sua morte deixou região em choque.
Com o laudo entregue ao Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima, a família poderá finalmente realizar o sepultamento e tentar encontrar um mínimo de conforto em meio à dor.
Enquanto a investigação policial prossegue, o caso levanta questões sobre segurança e violência em regiões urbanas e rurais, trazendo à tona o temor e a vulnerabilidade vividos por muitas famílias no Brasil.
A perda de Thiago não será esquecida, e sua memória permanecerá como um símbolo de resiliência para aqueles que o conheceram.