O Brasil tem registrado índices alarmantes de violência doméstica, um problema crescente que tem devastado inúmeras famílias e ceifado a vida de muitas mulheres. Casos de feminicídio são frequentes, revelando um cenário sombrio de agressões dentro de casa, onde, muitas vezes, as vítimas vivem sob o mesmo teto que seus algozes.
Esses números refletem uma falha estrutural em proteger mulheres vulneráveis a esses crimes. No último sábado, dia 21 de setembro, mais um caso de possível feminicídio chocou Santa Catarina.
Andreia Varella, de 35 anos, foi encontrada enforcada em sua residência, na cidade de Herval D’Oeste. A princípio, a Polícia Militar tratou o caso como suicídio, mas sinais claros de violência doméstica e danos à mobília sugerem uma possível luta corporal antes de sua morte, levantando suspeitas de feminicídio.
O companheiro da vítima, que estava embriagado e sob efeito de entorpecentes, foi detido e está sendo investigado pela Polícia Civil. A trágica morte de Andreia é mais um exemplo da violência silenciosa que acontece dentro dos lares brasileiros.
Tanto familiares quanto amigos próximos lamentaram a morte trágica de Andreia: “Descanse em paz minha sobrinha querida, sentirei muitas saudades. Meu coração está despedaçado”, escreveu uma tia.
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Apesar do cenário de enforcamento, o estado do local e as circunstâncias da morte indicam que a vítima pode ter sido mais uma das milhares de mulheres assassinadas pelo simples fato de serem mulheres, o que reforça a necessidade de políticas públicas mais eficazes no combate à violência de gênero.
A investigação continua, e o caso segue sob a responsabilidade da Polícia Científica e da Polícia Civil de Santa Catarina.