O ciúme, quando levado ao extremo, pode se transformar em uma força destrutiva, causando tragédias irreparáveis. Um exemplo disso ocorreu na madrugada de 15 de setembro, na cidade de Novo Progresso, localizada na Região do Sudoeste do estado do Pará.
Um garotinho, de apenas de 7 anos foi brutalmente assassinado pelo padrasto, identificado como ‘Cleitinho’. As primeiras informações sobre o caso que ganhou uma enorme repercussão nas últmas horas, o homem teria cometido tal atrocidade por ciúmes da esposa.
Cleitinho, cometeu o crime de forma cruel, enforcando o enteado com uma corda enquanto o menino dormia. Em seguida, fez o registro do crime através de um vídeo que está circulando nas redes sociais.
A motivação para o crime seria uma briga entre o casal, após uma noite de consumo de álcool em uma festa. De acordo com informações dos agentes da Polícia Civil, o suspeito e a mãe da criança estavam em um evento social, onde houve um desentendimento por volta das 2h.
Tomado por um sentimento doentio de vingança, o homem voltou para casa, onde o menino estava dormindo, e tirou a vida da criança. O crime não parou por aí: em um ato ainda mais perturbador, o padrasto gravou imagens da criança já sem vida e enviou as gravações para a mãe, tentando assim infligir mais dor e manipulação emocional, afirmando que o assassinato foi cometido para que ela “não duvidasse mais dele”.
A mãe da criança, no entanto, não viu as mensagens até a manhã seguinte, quando retornou para casa e se deparou com a cena devastadora: o corpo de seu filho morto. A polícia foi acionada e iniciou as investigações para localizar o suspeito, que fugiu após cometer o crime.
Esse crime horrendo expõe o perigo do ciúme patológico, que pode levar a atos de violência extrema, prejudicando não só o relacionamento do casal, mas também resultando em tragédias que atingem os mais vulneráveis, como crianças inocentes.
Casos como este reforçam a necessidade de conscientização e combate à violência doméstica, além de alertar sobre os sinais de comportamentos possessivos e abusivos que podem culminar em crimes brutais. A justiça para o menino de 7 anos e sua família agora depende das ações rápidas das autoridades em capturar e responsabilizar o criminoso por seus atos.
