Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia bombardeou a Ucrânia e deu início a uma guerra que se arrasta até hoje. Já se passaram mais de 3 anos da guerra, que ainda parece longe de chegar a uma solução.
Os motivos que levaram ao conflito são inúmeros, com ambos os países trocando acusações. Se uma solução parece distante de ser alcançada, os problemas para ambos os países seguem apenas aumentando.
Na Ucrânia, em decorrência de sua menor extensão territorial e menor população total, naturalmente a falta de pessoas tem sido um problema ao longo dos últimos anos. O governo de Kiev já tentou, de diversas maneiras, tornar o recrutamento militar mais atraente.
O país inclusive investe em atrair jovens estrangeiros para lutar a guerra contra a Rússia, inclusive com salários que podem chegar a R$25 mil. Ainda assim, a Ucrânia tem dificuldade em mandar pessoas para o front de batalha.
Nas redes sociais, viralizam vídeos que mostram soldados se queixando das condições de trabalho e jovens ucranianos declarando que não desejam lutar nos campos de batalha. Apesar de viralizarem, muitas das imagens não passam por checagem de fatos, o que abre margem para que sejam falsas ou forjadas.
Apesar de não haver confirmação dos vídeos, é fato que os jovens ucranianos tem se desgastado com a guerra e muitos tentam fugir do exército. Uma reportagem da Euronews mostra a perspectiva de jovens ucranianos, que não desejam voltar ao país e servir na guerra.
Este é o caso de um vídeo que passou a viralizar também nas redes sociais brasileiras. Segundo as informações, o homem que aparece no vídeo é um cidadão ucraniano que teria sido alvo das forças de recrutamento. O homem aparece nas imagens sendo forçado para dentro de um veículo, enquanto pessoas tentam ajuda-lo a resistir.
https://www.instagram.com/reel/DLQgH8BJeHi/
O vídeo carece de mais informações e por isso tem levantado dúvidas sobre sua veracidade. Ainda assim, tem servido para ampliar as discussões sobre a realidade do exército ucraniano, que não divulga oficialmente o número de baixas militares.