A música brasileira perdeu uma de suas grandes vozes na última quarta-feira (21), com o falecimento de Diana, carinhosamente conhecida como “a cantora apaixonada do Brasil”.
Aos 76 anos, a artista deixou um legado marcado por canções que tocaram o coração de muitos, mas sua partida repentina trouxe tristeza e saudade para seus fãs e familiares. A causa de sua morte foi uma parada cardíaca, que a acometeu em sua residência em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
“Vou sentir muita saudade de você. Das suas brigas, da sua genialidade forte, das suas conversas e das suas aventuras de shows pelo Nordeste, onde você se apresentava para o povo do Brasil”, desabafou seu filho, André Loiro, em um post no Facebook.
Diana, cujo nome de batismo era Ana Maria Siqueira Iório, nasceu em 2 de junho de 1948, no Rio de Janeiro. Sua carreira na música começou a brilhar no final da década de 1960, quando lançou seu primeiro compacto em 1969.
Com um estilo singular e canções que exploravam temas de amor e melancolia, ela conquistou o público, recebendo os apelidos de “A voz que emociona” e “A cantora apaixonada do Brasil”. Seu trabalho foi particularmente influente durante a fase final da Jovem Guarda, um dos movimentos mais emblemáticos da música brasileira.
Mesmo com a redução de sua popularidade nas décadas seguintes, Diana continuou ativa, realizando shows em várias cidades do interior do Brasil. Em um gesto recente, a cantora adotou a grafia “Dianah” como seu nome artístico, uma mudança que marcou uma nova fase em sua trajetória.
Seu filho, André Iorio, foi quem comunicou a triste notícia ao público, ressaltando o quanto ela será lembrada por seu talento e paixão pela música. O falecimento de Diana deixa um vazio na música brasileira, mas também reforça a importância de sua contribuição para a cultura do país.