Deixar uma criança de apenas 3 anos sem supervisão constante pode resultar em consequências devastadoras, como demonstrado em um trágico incidente recente no Ceará. Jhonatan Adrian Camelo da Silva, uma criança autista e não verbal, saiu sozinho de casa e foi encontrado morto.
O menino morreu após se afogar em uma lagoa próxima à sua residência, no Bairro Arianópolis, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. A tragédia ocorreu na última quarta, dia 21 de agosto, quando Jhonatan escapou sem ser notado pela avó, que estava encarregada de cuidar dele e de sua irmã.
Aproveitando um momento de distração, enquanto a avó verificava a máquina de lavar, Jhonatan retirou o cadeado do portão e saiu de casa. Sua ausência só foi notada horas depois, quando sua irmã ligou para a mãe, que estava trabalhando, informando sobre o desaparecimento.
Desesperados, os familiares começaram a busca pelo menino, vasculhando as casas dos vizinhos na esperança de encontrá-lo em segurança. Infelizmente, após cerca de duas horas de busca, o tio de Jhonatan localizou seu corpo em uma lagoa nas proximidades.
A criança foi imediatamente levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Jurema, onde os profissionais de saúde tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso.
Jhonatan era o caçula de quatro irmãos e estudava em uma creche municipal, que cancelou as aulas em luto pela perda. O caso ressalta a importância da supervisão contínua para crianças pequenas, especialmente aquelas com necessidades especiais, e serve como um lembrete doloroso dos riscos envolvidos quando essa vigilância é interrompida, mesmo que por breves momentos.
