Em parceria com a alemã BioNTech, a farmacêutica Pfizer veio à público nesta quarta-feira (18) para anunciar sua vacina é 95% eficaz no combate ao novo coronavírus, de acordo com análises finais do resultados dos testes em fase 3. Na semana anterior, a parcial havia apontado 90% a eficácia da medicação.
O anúncio veio logo após 2 dias da Moderna dizer que sua vacina é 94,5% letal contra o vírus. Ambas vacinas utilizam da tecnologia de RNA mensageiro, mRNA, nova modalidade as vacinas que utilizam de material genético à fim de obter uma resposta imunológica.
Com base em resultados obtidos em 170 casos de Covid-19 positivos, sendo 162 deles pessoas que receberam um placebo, conhecido por BNT162b2, da Pfizer, teve sua efiácia muito alta após 28 dias da aplicação da primeira dose, sendo eficaz em toda idades, etnias e raças. Cerca de 43 mil voluntários colaboraram com os estudos em fase final.
Também se constatou que a vacina da Pfizer ajuda na prevenção de doenças graves, em estudo registrando 10 casos com gravidade da Covid-19, onde 9 ocorreram no grupo que foi aplicado o placebo.
Ainda segundo a farmacêutica, não ocorreram problemas graves de segurança. O efeito colateral mais comum foi fadiga, em cerca de 3,7% dos voluntários ao registrar níveis mais altos. A Pfizer ainda afirmou que os efeitos colaterais vieram á ser corrigidos após a vacinação.
Nos próximo dias, as parceiras Pfizer e BioNTech irão solicitar a autorização em caráter de urgência nos EUA. É preciso informar que os estudos não foram divulgados em publicação científica.