Um dos voluntários dos testes da vacina de Oxford, que é desenvolvida juntamente com a AstraZeneca, morreu em decorrência da Covid-19, porém, já foi confirmado que ele não recebeu a dose do imunizante contra a doença.
De acordo com a revista Veja, o médico carioca que era voluntário, tinha 28 anos e recebeu apenas um placebo. Ele veio a óbito na última quinta-feira (15), após ter uma piora no quadro. A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, foi informada na segunda-feira, dia 19, sobre o ocorrido.
Os técnicos do Ministério da Saúde já se reuniram com os cientistas da AstraZeneca para verificarem o que de fato teria acontecido com este voluntário. O Brasil autorizou a vacina a ser testada em 10 mil voluntários com idade acima dos 18 anos. Até o momento, mais de 8 mil pessoas receberam uma dose da vacina em teste.
João Pedro Feitosa tinha 28 anos, era médico e atuou na linha de frente no combate à Covid-19, mas acabou sendo infectado. Ele era um dos voluntários da vacina de Oxford e morreu devido às complicações causadas pelo novo coronavírus.
A Anvisa informou que a empresa responsável por esta vacina já começou a compartilhar todos os dados sobre este caso para que possa realizar uma investigação.
Apesar do ocorrido, o Comitê Internacional de Avaliação de Segurança sugeriu que os testes tenham continuidade, pois não há risco para as pessoas.