Velórios e sepultamentos dos 3 agentes da PRF foram marcados com muitas lágrimas e desespero

Imagens das despedidas comovem as redes sociais.

Em um sábado marcado pela comoção, familiares, amigos e colegas de farda se reuniram para se despedir dos três policiais rodoviários federais que morreram em serviço durante uma perseguição a motociclistas na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O acidente, que ocorreu na altura de Vigário Geral na madrugada de sexta-feira, 18 de abril, interrompeu de forma trágica as carreiras de Carlos Eduardo Mariath Macedo, Rodrigo Pizetta Fraga e Diego Abreu de Figueiredo, todos com famílias formadas e uma trajetória de dedicação à segurança pública.

Os corpos de Mariath e Pizetta foram velados e sepultados no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, na Zona Oeste, com cerimônias que começaram no início da tarde deste último sábado (19)

Já Diego Abreu foi homenageado e enterrado no Cemitério São João Batista, na Zona Sul, em cerimônia realizada às 14h. Um comboio de policiais rodoviários federais, partindo da Delegacia da PRF de Nova Iguaçu, acompanhou as despedidas, e até um helicóptero foi usado para homenageá-los.

Os três agentes eram conhecidos pela atuação intensa no patrulhamento e já estavam em sua terceira ocorrência do dia quando sofreram o acidente fatal. Pouco antes, haviam conseguido prender dois suspeitos que dirigiam veículos roubados em operações distintas em Japeri e na BR-040.

Quando retornavam para a base com a intenção de encerrar o turno, depararam-se com o motociclista que tentaram abordar, dando início à perseguição que resultaria no trágico desfecho.

As trajetórias individuais dos policiais refletem o comprometimento com a segurança pública. Carlos Eduardo, aos 41 anos, já havia servido como bombeiro militar e professor de educação física antes de ingressar na PRF.

Rodrigo Pizetta, de 47 anos, tinha 13 anos de corporação e era reconhecido por sua expertise em identificar veículos adulterados. Diego Abreu, também com 47 anos, era o mais recente na equipe, tendo apenas três anos de serviço.

A perda desses agentes destaca os riscos enfrentados diariamente por profissionais da segurança pública e reforça a necessidade contínua de valorização e suporte a esses servidores essenciais para a sociedade.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.