Essa declaração foi deita pelo Alexandre Venâncio, que é pai de um adolescente de 14 anos de idade, que sofreu racismo em um grupo de mensagens que foi criado pelos alunos do Colégio Cristão Ver que fica no bairro Jardim Vitória, no estado de Belo Horizonte.
Os ataques racistas ocorreram na quarta-feira, dia 16 de dezembro. O pai do adolescente registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira, 20 de dezembro.
Uma das frases que foi dita no grupo de mensagens feito através do Whatsapp, foi a seguinte “saudades de quando preto era escravo”. A objetivo do grupo escolvar ela debater sobre as provas online.
No entanto, o que deveria usar usado para trabalho, grupo escolares e etc, acabou tornando-se uma “terra sem lei”.
Na quarta-feira, o motorista de aplicativo contou que havia reunido-se com a direção do colégio e com os pais do três alunos que comentaram racismo, sendo um menino e duas meninas.
O pai do adolescente contou que a diretora da instituição relatou que repudia qualquer tipo de preconceito. Foi realizada uma reunião, se depender dos familiares do adolescente, ele irá continuar no colégio, porém ele ainda encontra-se bastante abalado com o que aconteceu.
O pai afirma que o filho já vinha sendo ignorado e hostilizado pelos colegas de classe, e foi apenas ele deixar o grupo que os ataques aumentaram ainda mais. Foi um grande baque para o pai, pois todos eles estudam juntos já faz 7 anos.
De acordo com Gilberto Silva, que é o advogado dos familiares de Alexandre, os pais dos estudantes podem ser responsabilizados pelo ato, uma vez que não tem como os menores responderem pelo crime.
O advogado ainda confirmou que iria até a delegacia com o pai da vítima para que uma ocorrência fosse registrada. Depois que o inquérito for concluído, o caso irá ser levado pera o Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
Através de uma nota, as autoridades civis do estado de Minas Gerais informaram que na tarde desta segunda-feira, 20 de dezembro, um inquérito foi instaurado.