A ex-jogadora de Basquete, Geisa Oliveira, de 42 anos de idade, estava com três meses de gestação de seu primeiro filho, quando veio a falecer na última sexta-feira, 17 de setembro, depois de sofrer uma parada cardíaca e respiratória.
A parada cardiorrespiratória acontece quando o fluxo de sangue que o coração gera torna-se incapaz de manter oxigênio mínima do corpo. Por não ter oxigênio, o organismo não consegue continuar funcionando.
O ocorrido pode ser considerado como uma morte súbita e na maioria das vezes as razões são indefinidas.
Foi explicado pelo Cardiologista Dante Senra, a não ser que a pessoa possuía algum defeito estrutural localizado no coração, o mais provável é que pode ter ocorrido uma obstrução da coronária ou até mesmo um defeito congênito.
De acordo com Bruno Valdigem, que também é cardiologista, na maioria dos óbitos súbitos nessa faixa de idade acabam sendo por conta de doenças com base genética ou cardiopatias congênitas que acabaram não sendo identificadas.
Ele também explico que a maioria das pessoas não realizam exames como o eletrocardiograma e ecocardiograma antes dos 40 ou 50 anos, e que só realizam quando é apresentado algum sintoma, e devido a isso é muito mais complicado a prevenção dessas condições.
Quando ocorre uma parada cardiorrespiratória nessa faixa estaria, na maioria das vezes não é fatal. O atendimento rápido, logo no começo, é muito importante.
Tem maneiras de prevenção?
Além de estar sempre ligado ao histórico da família em relação a infartos e doenças genéticas, ter o check-up cardiovascular em dia, também é provável uma nova prática de estilo de vida para que possa conseguir previnir doenças cardiovasculares e o AVC.
Algumas maneiras de evitar, é praticando atividades físicas pelo menos três vezes por semana, uma alimentação saudável, beber bastante água, evitar alimentos com grande índice de gordura, açúcares e sal, livrar-se do tabagismo, entre outros.