O Brasil ainda enfrenta números alarmantes de homicídios. São milhares de vidas interrompidas todos os anos, muitas vezes em plena luz do dia e diante de testemunhas inocentes.
Em diversos casos, os ataques ocorrem em espaços públicos ou familiares, sem que haja tempo de reação ou chance de defesa e o perigo se estende inclusive a crianças, que, mesmo sem serem alvos, estão presentes em muitos desses cenários.
Na madrugada desta quinta, dia 19 de junho, um caso que reflete essa triste realidade aconteceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Juliana Santana Boechat, de 35 anos, foi morta a tiros dentro do carro em que estava, na frente da própria filha de apenas 6 anos.
A mulher havia acabado de sair da casa de parentes e estava ao volante, acompanhada da menina, de uma tia e duas primas, quando foi surpreendida por outro veículo que emparelhou ao lado. Veja reportagem:
De acordo com a Polícia Civil, os ocupantes do carro rival dispararam cinco vezes, atingindo Juliana fatalmente. Nenhuma das outras ocupantes do automóvel ficou ferida, o que destaca ainda mais o risco psicológico e emocional imposto à criança, que presenciou o crime a poucos metros de distância da casa da família.
O caso está sendo investigado como homicídio pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e a motivação do ataque permanece sob apuração.
O corpo da vítima foi levado para o Serviço Médico Legal (SML) da cidade, onde passará por exames. Situações como essa evidenciam não só a gravidade da violência urbana, mas também o quanto crianças estão vulneráveis à sua volta.
Até o momento não foi esclarecido alguma motivação para um crime violento como este e em local tão delicado que pôs em risco a vida de outras pessoas, incluindo criança
