Eduardo Gonçalves da Silva, 22 anos, relata ter sido vítima de esfaqueamento por parte de um indivíduo não identificado a bordo do navio Preziosa, durante o evento Numanaice da cantora Ludmilla.
Em declaração ao jornal O GLOBO, o advogado Reinalds Klemps, representante do jovem, anunciou que seu cliente pretende mover ação judicial contra as empresas responsáveis pela viagem, buscando compensação por danos morais e materiais. Ele argumenta que a equipe organizadora do evento falhou em fornecer o auxílio adequado.
De acordo com o relato, a agressão ocorreu nas primeiras horas do dia 7 de março. Eduardo da Silva estava no seu camarote com a sua namorada quando decidiu ir até um dos restaurantes do navio para buscar água. Lá, um homem, visivelmente embriagado, insultou o jovem.
Segundo o registro policial, Eduardo da Silva dirigiu-se até a mesa do agressor e questionou “o que estava acontecendo”. Foi então que o suspeito avançou sobre ele e o atacou com uma faca.
“Foi uma violência gratuita, sem conflito entre as partes. Se ele não vira a tempo, a faca ia direto no olho dele”, afirmou Reinald Klemps, advogado do jovem que fez questão de afirmar que se trata de um intento de “homicídio”.
Os organizadores do cruzeiro não disponibilizaram imagens das câmeras de segurança para auxiliar na identificação do agressor, conforme consta no boletim de ocorrência.
Após receber atendimento médico a bordo do navio, Eduardo da Silva foi surpreendido com uma cobrança de US$ 900, equivalente a cerca de R$ 4.527. Segundo Klemps, o casal solicitou autorização para desembarcar em Angra dos Reis em busca de assistência médica, porém, não obteve permissão.
“O rapaz fugiu do navio ileso, e eu ainda tive que ficar com uma dívida de 900 dólares do tratamento médico, que eu havia dito que não tinha dinheiro para arcar (…) Humilharam eu e minha namorada. Não deixaram a gente gravar e nem postar nada”, diz o boletim de ocorrência lavrado pelas autoridades competentes.
Ainda de acordo com o advogado da vítima o casal teve medo de deixar a cabine por medo. Quando pediram comida no quarto, foram humilhados. Até esta dada a MSC Cruzeiros e Promoação não vieram à público para se manifestarem sobre o caso.