Dirigir após o consumo de bebida alcoólica é uma escolha perigosa que pode transformar momentos de tranquilidade em pesadelos irreversíveis. Mesmo com campanhas de conscientização e leis rigorosas, ainda é comum ver tragédias causadas por motoristas que insistem em assumir o volante sob efeito do álcool.
Foi o que aconteceu neste domingo, dia 18 de maio, em Balsas, no sul do Maranhão, onde uma caminhonete em alta velocidade atropelou um grupo de pedestres, matando uma jovem e ferindo outras sete pessoas, entre elas crianças.
O caso ocorreu na Avenida Francisco Lima, no bairro São Luís, quando as vítimas caminhavam pacificamente pela pista, algo também não recomendado. De forma repentina, a caminhonete avançou desgovernada e atingiu o grupo, que foi jogado ao chão com violência.
Câmeras de segurança registraram o momento dramático da colisão. A jovem Maria Eduarda Silva, de 18 anos, mãe de uma das crianças feridas, chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu e morreu ao dar entrada no Hospital Municipal de Balsas.
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A irmã dela, Maria Aparecida Silva, também foi atingida e permanece internada em estado delicado na sala vermelha do hospital. No total, sete pessoas foram levadas às pressas para atendimento médico, incluindo três crianças que, segundo boletim, estão em estado estável.
A condutora da caminhonete, identificada como Maria do Perpétuo Socorro Cardoso Weiler, permaneceu no local, mas se recusou a realizar o teste do bafômetro. Equipes do SAMU relataram que ela apresentava claros sinais de embriaguez.
Presa em flagrante, a motorista deverá prestar depoimento formal à Polícia Civil, que segue investigando o caso. A tragédia abalou a comunidade local e reforça, mais uma vez, a necessidade de fiscalização rigorosa, punição exemplar e, acima de tudo, consciência coletiva.
Beber e dirigir é uma combinação mortal e, neste caso, ceifou a vida de uma jovem mãe e deixou marcas profundas em uma família inteira.
