O jovem estudante Carlos Teixeira que faleceu após uma série de agressões sofridas em sua escola, e a sua jornada até o trágico fim foi marcada por dor e desatenção médica. Segundo Julysses, pai do garoto, o adolescente foi levado ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande diversas vezes.
Essas idas ao Pronto-Socorro foram devido às dores intensas que sentia após as agressões, mas recebeu apenas tratamento paliativo. Segundo relato do próprio pai, o filho chegou a ir várias vezes em busca de ajuda médica.
“Ele só tomou injeção para dor, todas as vezes. Uma delas o médico disse que tinha escoliose, coisa que nunca teve”, relata o pai, indicando um diagnóstico equivocado.
A gravidade do estado de saúde do jovem foi constantemente subestimada, até que, no sexto dia de atendimento, um médico sugeriu encaminhamento para um psicólogo e chegou a duvidar das alegações do pai sobre a origem das dores. Veja relato comovente:
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A situação levou a família a buscar ajuda em Santos, cidade vizinha, na esperança de um diagnóstico correto e um tratamento adequado. Infelizmente, o tempo foi insuficiente para salvar o estudante.
A série de atendimentos negligentes e a falta de ação médica eficaz ilustram uma triste realidade sobre o sistema de saúde e a urgência de revisão nos protocolos de atendimento a vítimas de violência escolar.
Este caso chocante serve como um alerta sobre a necessidade de um olhar mais atento e compassivo dos profissionais de saúde para com vítimas de agressão, além da importância de medidas preventivas e protetivas mais robustas nas escolas.