Hoje foi uma feliz Sexta Feira Santa para muitas famílias carentes na cidade de Macapá, a capital do estado do Amapá (AP). Um trabalhador autônomo chamado Paulo Vinagre, de 45 anos de idade, fez uma espécie de “vaquinha” com mais 15 pessoas de sua família e conseguiu arrecadar cerca de 400 kg, ou seja, quase meia tonelada de peixe, para doar a famílias carentes da periferia do município.
A doação e uma feliz Sexta Feira Santa
Ontem (18/04), quinta-feira, no período da tarde, uma quantia de mais de 400 kg de pescado foram devidamente doados a moradores de bairros da periferia de Macapá, que puderam então ter uma feliz Sexta Feira Santa. Essa é a segunda vez que esse tipo de ação ocorre. Além disso, é um sonho de longa data de Vinagre, que afirma que o que o impulsiona é a fé e o desejo genuíno de ajudar as pessoas.
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Ele concedeu uma entrevista para o G1, na qual disse: “Sempre sonhei em fazer algo em prol da comunidade. Ninguém constrói nada sozinho, conto com o apoio de toda minha família. Juntamos o pouco dinheiro que sobra para poder ajudar quem realmente precisa, especialmente nessa época de fortalecimento dos valores cristãos”.
Paulo emendou ainda dizendo que era católico e que além do desejo autêntico de ajudar as pessoas, a religião também o motivou a ter tal atitude. Segundo ele diz, todos merecem ter uma feliz Sexta Feira Santa e que a prática da caridade é um bem maior.
Projeto social “Paulo Vinagre”
A organização do projeto social intitulado “Paulo Vinagre” explana que essas doações também acontecem em outras datas celebrativas, como o Dia das Crianças e o Dia das Mães. Paulo, o “cabeça” do projeto, explicou que os peixes que foram doados foram o piranambu e mapará, por terem um custo-benefício mais vantajoso.

Por esses serem peixes mais baratos, é possível comprar uma quantidade maior e, dessa forma, ajudar um número maior de pessoas. Conforme ele explica, o consumo de peixe nesta feliz Santa Feira Santa é uma tradição de suma relevância, mas que como nessa época os preços aumentam, por conta da demanda, nem todo mundo pode comprar.