Doença descompressiva: entenda a condição que resultou na morte de turista

Turista morreu após realizar um mergulho em Fernando de Noronha

Mergulhar em grandes profundidades pode parecer uma aventura empolgante, mas envolve sérios riscos que, se não forem devidamente controlados, podem resultar em consequências fatais.

Um desses perigos é a doença descompressiva, uma condição grave que pode se manifestar quando os gases respiratórios não são eliminados corretamente após o mergulho. Foi essa condição que tirou a vida de um turista mineiro durante um mergulho em Fernando de Noronha.

A doença descompressiva ocorre quando, após um mergulho profundo, gases como o nitrogênio se acumulam no sangue e nos tecidos do corpo devido à alta pressão. Durante o mergulho, esses gases se dissolvem no sangue, mas se o retorno à superfície for rápido demais, eles podem se transformar em bolhas.

Essas bolhas bloqueiam a circulação sanguínea, provocando sintomas que variam de desconforto leve a falhas graves nos órgãos. Os principais sintomas da doença incluem tontura, náusea, dificuldade para falar e desorientação.

Se não tratada rapidamente, a condição pode evoluir para paradas cardiorrespiratórias e perda de consciência, levando à morte.

O tratamento imediato em uma câmara hiperbárica, onde o paciente respira oxigênio puro sob alta pressão, é a forma mais eficaz de combater o problema.

Especialistas ressaltam a importância de seguir protocolos de segurança rigorosos durante mergulhos profundos, como respeitar o tempo de descompressão adequado.

Ignorar essas recomendações pode aumentar drasticamente o risco de desenvolver a doença descompressiva.

O trágico caso do turista mineiro em Noronha serve de alerta para a necessidade de sempre priorizar a segurança em atividades aquáticas, mesmo para mergulhadores experientes.

Escrito por

Paulo Machado

Colunista de portal de notícias dedicado a TV e Famosos, Curiosidades, Saúde Natural e Bem-estar, Finanças e Política Brasileira