Luto na Polícia Federal: Identificados os agentes da PRF que morreram em colisão grave no RJ

As causas do evento trágico seguem sob investigação.

Acidentes envolvendo forças de segurança durante operações de perseguição são eventos que trazem à tona debates sobre riscos operacionais e infraestrutura urbana.

Em grandes cidades como o Rio de Janeiro, onde a violência no trânsito e as condições das vias coexistem, essas situações podem evoluir para tragédias irreversíveis.

Estudos apontam que a atuação em alta velocidade, aliada a irregularidades no asfalto, aumenta significativamente a possibilidade de acidentes fatais, especialmente durante manobras de emergência.

Na madrugada desta sexta-feira, três agentes da Polícia Rodoviária Federal perderam a vida em um grave acidente na Avenida Brasil, na zona norte da capital fluminense.

Identificados como Diego Figueiredo, Rodrigo Pizetta e Carlos Mariath, os policiais estavam em uma viatura que participava de uma perseguição a motociclistas que haviam fugido de uma blitz.

Durante a ação, a viatura, com quatro ocupantes, acessou a pista lateral da avenida em alta velocidade, mas as ondulações no asfalto fizeram o veículo “saltar”, resultando em uma colisão violenta com um carro de passeio.

O impacto da batida foi tão forte que todos os policiais foram arremessados para fora da viatura. Três morreram no local, enquanto o quarto agente foi socorrido e encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas, sem que, até o momento, houvesse atualização sobre seu estado de saúde.

No automóvel atingido, estavam um homem, sua esposa e a filha do casal. Apesar da gravidade do acidente, sofreram apenas ferimentos leves, e o motorista, que também foi lançado para fora do carro, se recupera bem.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil foram rapidamente acionadas. A 38ª Delegacia de Polícia, em Brás de Pina, registrou o caso e já iniciou a perícia no local do acidente.

Câmeras de segurança estão sendo analisadas e diligências seguem em andamento para entender a dinâmica dos fatos e localizar os motociclistas, que continuam foragidos.

A tragédia ressalta a necessidade de revisões periódicas na infraestrutura urbana e de estratégias de atuação mais seguras para operações de alto risco. Não há informações sobre a liberação dos corpos para que os familiares possam providenciar os velórios e sepultamentos.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.