A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia, município localizado no Entorno do Distrito Federal, efetuou a prisão de um homem acusado de estuprar a própria filha, uma menina de apenas seis anos de idade. O crime foi descoberto após denúncia realizada pela mãe da criança.
O relacionamento entre os pais da vítima durou aproximadamente seis anos, tendo se encerrado ainda durante a gravidez. Após a separação, estabeleceram um acordo de guarda compartilhada, permitindo que a criança mantivesse convívio regular com ambos os genitores.
A descoberta do abuso aconteceu no domingo, quando a menina retornou à casa materna após passar o fim de semana com o pai, conforme a rotina estabelecida entre os ex-cônjuges. A mãe percebeu alterações no comportamento da filha durante o momento do banho.
Diante do comportamento incomum apresentado pela criança, a mãe iniciou uma conversa delicada, buscando entender o que havia acontecido. Inicialmente nervosa e chorosa, a menina acabou revelando os abusos sofridos enquanto estava sob os cuidados paternos.
Com o intuito de preservar o relato e buscar justiça, a mãe tomou a iniciativa de gravar a conversa com a filha. O material foi posteriormente apresentado às autoridades policiais como parte da denúncia formal realizada contra o ex-marido.
A gravidade das acusações levou a polícia a submeter a criança a uma escuta especializada, procedimento conduzido por profissionais capacitados para atendimento a vítimas infantis. Durante este processo, a menina reiterou as acusações contra o pai.
O caso mobilizou imediatamente as autoridades policiais de Goiás, que registraram o boletim de ocorrência e iniciaram as investigações assim que receberam a denúncia. A rápida atuação da polícia foi fundamental para a proteção da vítima.
As evidências coletadas, somadas aos depoimentos da criança e da mãe, forneceram base suficiente para que as autoridades realizassem a prisão em flagrante do acusado, que foi localizado em sua residência em Luziânia.
O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. O caso destaca a importância da atenção dos responsáveis a mudanças comportamentais em crianças e da rápida ação das autoridades em casos de violência contra menores.
