No sábado (16), oito indivíduos morreram após serem esfaqueados em uma escola de formação profissional no leste da China. O incidente foi atribuído pela polícia local a um aluno frustrado por ter sido reprovado nos testes de graduação.
O aluno, de 21 anos e idade, foi detido dentro da instituição de ensino, o Instituto Profissional de Arte e Tecnologia de Wuxi, que fica situado em Yixing, uma cidade próxima a Xangai. Ele estudava nesta instituição.
O jovem, que não teve identidade divulgada até o momento por se tratar de um menor de idade, frustrado “por ter sido reprovado nos exames de graduação e insatisfeito com a bolsa de estágio, retornou à escola para expressar seu descontentamento e cometer os assassinatos”, de acordo com o relatório policial, que afirma que ele “confessou tudo”.
A China é vista como um país seguro, porém, nos últimos meses, ocorreram diversos ataques de grande repercussão no país. No começo da semana, um homem de 62 anos, que teria ficado frustrado com um divórcio, atropelou uma multidão em Zhuhai, no sul do país, o que levou à morte de 35 pessoas e ferindo outras 43.
Um homem esfaqueou clientes de um supermercado em Xangai no mês passado, resultando na morte de três pessoas e na ferida de outras 17. Em setembro, um aluno do Japão foi brutalmente assassinado a golpes de faca em Shenzhen, no sul do país.
A abundância de casos tem levado as autoridades chinesas a restringir esse tipo de informação nos meios de comunicação do país – a maioria é estatal – e nas plataformas de mídia social.