A família de Silvio Santos emitiu um comunicado na tarde deste sábado, confirmando a morte do apresentador, que faleceu na madrugada, aos 93 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Silvio estava internado desde o início de agosto, realizando exames que não podiam ser feitos em casa. Segundo o comunicado, o desejo do apresentador era ser levado imediatamente ao cemitério e enterrado conforme os ritos judaicos, respeitando sua herança religiosa.
A cerimônia foi realizada no Cemitério Israelita do Butantã, conforme informado pela GloboNews. Silvio Santos, cujo verdadeiro nome era Senor Abravanel, era filho de imigrantes judeus sefarditas que chegaram ao Brasil em 1924.
O comunicado da família destacou o pedido do apresentador para que sua passagem não fosse explorada midiaticamente, em consonância com sua discrição em relação a assuntos pessoais.
“Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele”, diz um trecho da carta aberta das filhas do apresentador.
O Hospital Albert Einstein confirmou que a causa da morte foi broncopneumonia, decorrente de complicações após contrair H1N1.
Silvio havia sido internado no dia 1º de agosto para a realização de exames, após ter enfrentado um quadro de H1N1 em julho, que resultou em uma breve hospitalização, seguida de alta.
A morte de Silvio Santos marca o fim de uma era na televisão brasileira e deixa um legado imenso, não só como apresentador, mas também como um dos maiores empresários do país.
Seu desejo de ter uma despedida simples, conforme as tradições de sua família, reflete o lado mais íntimo e reservado de um homem que, por décadas, esteve sob os holofotes do público.
